O projeto Sonoridades de Fortaleza lança na Rádio Universitária 107,9 o podcast seriado com o cantor cearense Rodger Rogério. Serão três episódios, e o primeiro será transmitido na quarta-feira (7), às 16h, no programa Musicultura. O projeto busca refletir sobre os modos de habitar a cidade de Fortaleza e a relação com a produção musical, a partir do sentimento de pertença, experiências e escutas cotidianas nos percursos de artistas no espaço urbano da capital.
Na pesquisa, foram selecionados 12 artistas de diferentes bairros e gêneros musicais para construção de mapas afetivos das suas vivências em Fortaleza, a partir de entrevistas, captação de som e registros fotográficos. A produção do podcast é um dos resultados da pesquisa coordenada pelos professores Sílvia Helena Belmino, do Instituto de Cultura e Arte (ICA) da UFC, e Pedro Marra, do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com apoio de pesquisadores e colaboradores.
“A experiência é muito interessante tanto para o artista como para os pesquisadores. Os estudantes estão vendo uma pesquisa que tem uma aplicação e um retorno. Eu sempre acho importante dar um retorno para os pesquisados e mostrar o que a Universidade está fazendo”, ressalta a professora Sílvia Belmino.
Os próximos podcasts serão sobre os artistas Parahyba de Medeiros, Lídia Maria, Pedro Anderson Viajante e Gabriel Aragão. Em setembro de 2023, já foi realizada uma experiência-piloto com o rapper Bakkari, no bairro de Sapiranga, na comunidade do Alecrim, local de moradia do artista. A iniciativa foi uma parceria entre o Grupo de Pesquisa em Imagem, Consumo e Experiência Urbana (GICEU) da UFC e o Ateliê de Sonoridades Urbanas da UFES. A produção foi apresentada em quatro episódios veiculados no programa Zumbi, na Rádio Universitária, e no programa Bandejão, na Rádio Universitária da UFES, em 2024.
O projeto Sonoridades de Fortaleza conta com o apoio dos pesquisadores Fábio Marques e Thaís Aragão e com a colaboração dos estudantes Antônio Laurindo, Clarice Canuto, Vitória Evelyn e Mariana Pinheiro. O projeto recebeu recurso da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP) e da Fundação de Amparo à Pesquisa e à Inovação do Espírito Santo (FAPES).
