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O programa Memória 107 do próximo domingo (2) homenageia, a partir de 14 horas, os 75 anos da cantora capixaba Waleska. Maria da Paz Gomes nasceu em Afonso Cláudio, no Espírito Santo, no dia 29 de setembro de 1941. No início dos anos 1960, Waleska começou a carreira artística em Belo Horizonte, com apresentações na rádio Inconfidência e na TV Itacolomy, ao lado de Clara Nunes e de Milton Nascimento. Mudou-se para o Rio de Janeiro, e foi cronner de bandas do circuitos noturnos, tendo cantado no famoso Beco das Garrafas, um dos berços da Bossa Nova, na Zona Sul da capital carioca. Gravou os primeiros compactos em 1962 e 1964, com o nome de Maria Waleska.
Em 1966, fundou uma casa noturna no Leme e recebeu do poeta Vinícius de Moraes o apelido de cantora da fossa. Intérprete de músicas de "dor de cotovelo", o termo "fossa" apareceu várias vezes nos títulos de seus discos, como Uma noite na fossa e Waleska na Fossa. Na década de 1970, a intérprete criou a boate Fossa, em Copacabana, que ficou muito conhecida pelos seus frequentadores, entre eles, políticos como o ex-presidente Juscelino Kubitschek e o jornalista e ex-governador da Guanabara, Carlos Lacerda. Waleska gravou composições de Tom Jobim, Ary Barroso, Cartola, entre outros. Nas décadas de 1980 e 1990, a cantora fez várias turnês no exterior, passando pela Itália, Portugal e pelos Estados Unidos.
O programa Memória 107 vai ao ar todos os domingos, de 14h às 15h, com produção e apresentação de Nelson Augusto, operação de áudio de José Raimundo Lustosa e Assis Lima, e traz seleções relacionadas a dados, fatos e efemérides da música popular brasileira.
