Ouça "UFC realiza palestra Perdas e Luto" no Spreaker.
“De todo o amor que eu tenho
Metade foi tu que me deu
Salvando minh'alma da vida
Sorrindo e fazendo o meu eu”
Como continuar a vida sem a parte que nos falta? Como seguir em frente quando uma perda atravessa o caminho? Para alcançar as respostas, é preciso passar pelo luto. Uma travessia por cada tempo: o tempo da delicadeza, das saudades, dos recomeços...
Na palestra “Perdas e Luto”, a enfermeira Ângela Maria Alves e Souza, especialista em saúde mental e professora do Departamento de Enfermagem da UFC, conduz pelas etapas do luto:
"E como cada etapa é importante na vida das pessoas que ficam, após uma morte, uma separação ou situações da vida, perdas, de emprego, mudanças de gênero. Esse conteúdo falará muito mais sobre como enfrentamos ou como podemos enfrentar nossos lutos. Requer naturalidade, simplicidade e eu vou estar lá pra abraçar cada um de vocês."
A palestra “Perdas e Luto” será na manhã desta quinta-feira, dia dezoito, na Biblioteca de Ciências da Saúde da UFC, no Campus do Porangabuçu. Para ensinar esses caminhos, a professora também teve que aprender a emendar a vida com a morte do filho. Há vinte anos, Ângela costura histórias de perdas como coordenadora do projeto PLUS:
"Eu necessitei de ouvir as histórias de vida de pessoas, então, esse trajeto me deu assim força, coragem pra que eu pudesse mostrar que uma mãe mesmo perdendo um filho poderia voltar a viver, ser nós mesmo, e ele aborda vários temas assumir a sua própria vida, deixar o passado no passado, e cada pessoa pode ser acolhida com uma prática integrativa, como um relaxamento, uma meditação. É um serviço gratuito e de muito amor. Então, um grande abraço e que todos possam viver um dia de cada vez ."
As inscrições para a palestra “Perdas e Luto” são online, no site agenda.ufc.br.
Já o grupo terapêutico PLUS se reúne nas manhãs das terças-feiras, no Departamento de Enfermagem da UFC, no Campus do Porangabuçu.
“Me mostre um caminho agora
Um jeito de estar sem você
O apego não quer ir embora
Diacho, ele tem que querer”
Reportagem de Ana Mary C. Cavalcante