Motoristas de ônibus, frentistas de postos de gasolina, caixas de supermercados. Essas são algumas das profissões com maior número de mortos no Brasil em tempos de pandemia. O contágio se dá com mais intensidade porque esses trabalhadores têm contato direto com o público e não puderam ficar em casa em nenhum momento da pandemia do novo coronavírus.
Os óbitos entre frentistas no País aumentaram 68% nos dois primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2020. As conclusões fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Novo Cagede, ligado ao Ministério da Economia. Aqui no Estado, segundo o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Ceará (Sintro) Domingos Neto, cerca de 50 profissionais já pegaram a doença, sendo que doze já perderam a vida por conta de complicações da Covid 19.
Ouça a reportagem de Márcia Vieira: