Em maio, as mães são lembradas. Mas, para algumas, são os filhos mortos pela truculência do Estado que não saem das mentes e corações delas nesse período. Três coletivos do Ceará integram a 2ª Campanha Nacional de Mães por Memória, Justiça, garantia de direitos, pão e vacina a todos. O evento é fruto de uma mobilização nacional iniciada em 2016, em São Paulo, que deu início à Rede Nacional de Mães e Familiares de Vitimas do Terrorismo do Estado. Durante a campanha, as mulheres pautam a luta por justiça pelo assassinato de seus filhos e filhas. É o caso de Edna Carla Souza Cavalcante, representante do Movimento Mães e Familiares do Curió. Ela teve um filho assassinado na chacina, ocorrida em 2015, e denuncia a continuidade de uma política de morte nas periferias.
Ouça a reportagem de Síria Mapurunga: