A resolução 2324/2022 do CFM, Conselho Federal de Medicina, causou revolta entre pacientes que usam a Cannabis Sativa ou maconha no tratamento de diversas condições. O documento limita o uso medicinal da cannabis ao seu derivado canabidiol e somente para certas epilepsias infantis resistentes ao tratamento. Por conta da polêmica, o CFM suspendeu a resolução e abriu consulta pública para receber contribuições sobre o tema.
José Tiago Campos é advogado antiproibicionista e segundo vice presidente da Comissão de Política de Drogas da OAB Ceará. Integra a Sativoteca, a Rede Reforma e o Comitê orientador da Plataforma Brasileira de Política de Drogas. De acordo com o advogado, a resolução causa perplexidade, já que em posicionamento anterior o Conselho defendeu a autonomia médica no caso do tratamento precoce contra a Covid-19, mesmo ante a inexistência de dados científicos conclusivos que comprovassem a eficácia do tratamento.
Saiba mais na reportagem de Síria Mapurunga: