O amor não é uma coisa só. E, sendo assim, ele se realiza de várias maneiras. A adoção é uma delas e é também um processo complexo, feito de muitos encontros. Tudo começa no Cadastro Nacional de Adoção, aponta a defensora pública Julliana Andrade, supervisora do Núcleo de Atendimento da Defensoria Pública da Infância e da Juventude.
Existem muitos tipos legais de adoção. É possível adotar filhos do companheiro ou da companheira, parentes e até pessoas adultas. No caso de adotados com idade acima dos 18 anos, os processos são encaminhados por Varas de Família. E é o Estatuto da Criança e do Adolescente que estabelece as bases legais da adoção de menores de idade, no Brasil. Adotar alguém é, igualmente, ser adotado por essa pessoa. Por isso, adoções realizadas fora da legislação colocam os vínculos em risco, explica a defensora pública Julliana Andrade.
Os detalhes na reportagem de Ana Mary Cavalcante: