No dia 17 de maio de 1990, a OMS – Organização Mundial da Saúde excluiu a homossexualidade da classificação de doenças mentais, reconhecendo-a como um traço da personalidade. A data se transformou no Dia Internacional contra a Homofobia e, ano a ano, tem revelado a violência contra as identidades de gênero e a orientação sexual. O Brasil é um dos países que mais assassinam pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais no mundo.
O último relatório do Observatório de Mortes Violentas de LGBTI+, publicado em 2020, mostra que 237 pessoas dessa comunidade sofreram morte violenta, no Brasil, vítimas da homotransfobia. Ano passado, foram registrados 224 homicídios e 13 suicídios de LGBTI+. Para o diretor-presidente da Aliança Nacional LGBTI+, Toni Reis, os assassinatos são consequência de uma cultura do ódio.
Ouça a reportagem de Ana Mary Cavalcante: