A pesquisadora Adriana Facina, uma das autoras do livro “Tamborzão: olhares sobre a criminalização do funk”, fala a respeito do que essa música revela sobre a realidade brasileira. Para além da violência, a professora de pós-graduação da UFRJ e da UFF ressalta também as características sociais e estéticas do funk, que mostram o potencial do gênero em promover desenvolvimento nas periferias.
A entrevista traz ao debate o caso do DJ Rennan da Penha, nome de destaques do Baile da Gaiola, no Rio de Janeiro. Apesar do sucesso de suas músicas, o músico foi recentemente condenado por “associação para o tráfico”, enquanto o baile, um dos maiores do Brasil, foi interditado em fevereiro. A pesquisadora caracteriza o funk como “underground de massas”, uma vez que, apesar de ser amplamente consumido, ainda não é plenamente valorizado no Brasil.
Ouça a entrevista* com Adriana Facina:
* Entrevista veiculada originalmente no dia 14 de abril de 2019, no programa especial Zumbi: O Rap na Universitária FM. Errata: onde se fala Código Penal de 1981, o correto é 1980.
O podcast Universitária Entrevista é uma produção da Rádio Universitária FM 107,9.
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