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Desde o último dia 2 de fevereiro, um grupo de artistas reunidos no Fórum de Linguagens fundou o movimento Vila Viva e decidiu ocupar a Casa do Barão do Camocim, equipamento público gerido pela Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor). O prédio, construído em 1880 e tombado pelo patrimônio histórico, estava sem uso definido após a 18ª edição do Casa Cor Ceará, entre os meses de novembro e dezembro do ano passado. Os recentes anúncios de cortes de orçamento e demissão de funcionários da Vila das Artes causaram preocupação em professores e alunos sobre a continuidade dos projetos de formação nas áreas de cinema, dança e teatro.
Os integrantes do Movimento Vila Viva procuram estabelecer uma via de diálogo com o novo secretário da Cultura, Evaldo Lima, empossado em janeiro. Segundo Alexandre Veras, cineasta e membro do conselho de Audiovisual da Vila das Artes, a utilização de espaços públicos como a Casa do Barão e o Estoril na Praia de Iracema deve ser debatida amplamente com os artistas, os intelectuais e a cidade. Durante a ocupação, serão realizadas diversas atividades, como aulas públicas, oficinas, rodas de conversa e apresentações de espetáculos e performances. Ouça na reportagem de Vânia Tajra, para o Jornal da Universitária.