Todos os anos no Dia das Mães, festejamos, abraçamos, damos flores, presenteamos visando agradar e deixar feliz aquela que nos trouxe ao mundo e que nos ama incondicionalmente. Hoje, infelizmente, muitos filhos não podem fazer isso. É o segundo dia das Mães diferente. Nesse contexto de pandemia, a data ganha um novo significado. O desejo de que ela esteja bem segura, protegida do coronavírus, é maior que o presente. O mais importante de tudo é perceber que o afastamento social não é o mesmo que isolamento emocional.
O respeito, a admiração, e o amor podem ser potencializados mesmo quando estamos distantes. O beijo e o abraço apertado podem não fazer parte do presente, mas há várias formas de estarmos juntos, mesmo separados. A psicóloga Kelvi Santos avalia que é preciso ressignificar este momento de distanciamento social, e que o melhor presente para a mãe hoje é justamente estar longe.
Ouça na reportagem de Márcia Vieira: