A farinha de trigo está presente em muitos produtos do nosso dia a dia, como pães e bolos. Quem tem doença celíaca, sensibilidade ao glúten ou alergia ao trigo precisa recorrer aos chamados produtos glúten free. Uma pesquisa do Laboratório de Química Medicinal da Universidade Federal do Ceará investigou a polpa de um fruto proveniente do sudeste asiático, o noni, e descobriu que há nele enzimas com capacidade para quebrar as proteínas envolvidas na formação do glúten.
A investigação pode ajudar no desenvolvimento de uma farinha sem glúten para ser utilizada na produção de biscoito e macarrão, por exemplo, ou ainda na criação de uma cerveja sem trigo.
O Laboratório de Química Medicinal é o primeiro grupo no mundo a estudar os efeitos de proteínas do noni para o tratamento de doenças. Os estudos foram iniciados em 2010 e geraram importantes descobertas. Já foram realizadas pesquisas sobre os efeitos anti-inflamatório, analgésico, antimicrobiano e antitérmico do fruto.
Para saber mais sobre a pesquisa, acesse o site da Agência UFC, canal de divulgação científica e de extensão da Universidade.
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Reportagem de Síria Mapurunga