É na pluralidade da música brasileira que o cantor e compositor cearense Pedro Frota vai encontrando suas influências e buscando sua sonoridade: do samba ao jazz, do chorinho à seresta, da Bossa Nova à música universal. Não por acaso, o nome de seu show, Influência, é uma referência ao texto Princípios da música universal, do alagoano Hermeto Pascoal. Na suavidade da Bossa Nova e no minimalismo de voz e violão, a poesia de Pedro Frota se encontra com o público.
Filho de pianista, deu seus primeiros passos na música cantando com o pai. Mais tarde, começou sua carreira como violonista em grupos de samba. O músico começou a investir em compor na mesma época em que se formou em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Foi com o incentivo do pianista e amigo Thiago Almeida que gravou seus primeiros trabalhos autorais, como a música Influência do Samba.
No tempo que esteve em Londres, o Pedro diz nunca ter sido tão brasileiro. Em bares tradicionais da cena londrina, palco de clássicos do jazz e do folk, suas canções, interpretadas em português, foram conquistando espaço. “Londres é muito diversa, muito multicultural. Estão muito abertos a coisas diferentes, ao que vem de fora”, conclui.
Pedro já trabalhou com grandes nomes da música fortalezense, como Haroldo Araújo, Vladimir Catunda, Heriberto Porto e Adriano Azevedo. Ele conta que, entre os planos para o futuro, estão a gravação do disco e um novo arranjo para suas apresentações, realizadas em quarteto de cordas.
Influência
Em 2014, Pedro estreou o show Influência, trabalho apresentado em duas versões, solo e quarteto. Nesta formação em grupo, o músico se apresenta no próximo dia 12 de agosto, às 20h, junto a Thiago Almeida (piano), Miqueias dos Santos (baixo) e Luiz Orsano (bateria), no Anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. A entrada é gratuita.
Confira a entrevista* na íntegra:
*Esta entrevista foi concedida nos estúdios da Rádio Universitária FM no dia 25 de julho de 2017.
A seção Ceará Sonoro teve produção e apresentação de Emanuel Silva, operação de áudio de José Raimundo Lustosa, orientação de Igor Vieira, coordenação de Caio Mota e direção de Nonato Lima.
