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O programa Música Erudita desta terça-feira (13), de 22h à meia-noite, apresenta as suítes para violoncelo de J.S. Bach (1685-1750) transcritas para violão. O ciclo de seis suítes para cello foi composto por Bach entre os anos 1717 e 1723, e foram posteriormente transcritas para inúmeros instrumentos. Em 2004, o violonista alemão Andreas von Wangenheim adaptou as seis suítes de cello para o violão, o que em música se classifica como transcrição, a partir de uma obra concebida originalmente pelo compositor para determinado instrumento ou grupo. O repertório do Música Erudita desta noite apresentará cinco das seis suítes bachianas.
Johann Sebastian Bach nasceu em 21 de março de 1685 na cidade de Eisenach, no antigo Sacro Império Romano-Germânico, no território da atual Alemanha. A família Bach era composta por seguidas gerações de músicos, entre eles o pai do compositor, Johann Ambrosius, e o primo, Johann Christoph, com quem teve ainda na infância as primeiras aulas de órgão e teclado. A família era luterana e a religiosidade influenciou bastante na obra de Bach, que além da composição, também se dedicou à regência, como maestro e educador, e a dominar diversos instrumentos musicais, como cravo, órgão, violino e viola clássica.
Bach é um dos principais nomes do período barroco, e um dos maiores expoentes e organizadores da música erudita de matriz europeia. Possui mais de mil composições em catálogo para formações diversas, desde instrumentos solo, conjuntos de música de câmara, música sacra, suítes, corais, oratórios e peças orquestrais. Entre as criações mais representativas da obra de Bach, estão O Cravo Bem-Temperado, Os Concertos de Brandemburgo, a Missa em Si Menor, e a incompleta A Arte da Fuga. Bach faleceu em 28 de julho de 1750, em Leipzig, após uma mal-sucedida cirurgia de catarata que o cegou. Tornou-se uma referência para inúmeros compositores que o sucederam, a exemplo de Mozart, Beethoven, Debussy, Heitor Villa-Lobos, entre outros.
O Música Erudita é transmitido todos os dias, de 22h à meia-noite, e tem produção e apresentação de Leovigilda Bezerra, e operação de áudio de José Raimundo Lustosa e Adalberto Inácio.